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domingo, 29 de julho de 2012

MELANCOLIA.

Certa vez, em visita ao Brasil, o pop star Peter Framptom (já decadente no físico e na carreira) compareceu  ao programa do Faustão (eu disse que ele estava decadente) e cantou seus maiores hits; numa certa altura o apresentador perguntou o que ele tinha para responder àqueles que tachavam os sucessos românticos de brega (para os americanos música "in" e "out"), ao que ele, com a simplicidade e tranquilidade de quem já vendeu milhões de discos, respondeu: "Pra mim não existe isso de música in ou out, existe a boa música e a música mal feita." Tenho que concordar. Não é porque determinada canção fala de dor de cotovelo e tenha uma melodia que gruda no cérebro que tenha que ser rotulada de brega, ouvida por empregadas domésticas e caminhoneiros, preconceituosamente designando um produto a ser recebido apenas por pessoas sem estudo e pouca atitude mental.
Tais músicas quase sempre falam de uma pessoa que foi abandonada por alguém que ele(a) acreditava ser sua cara metade ou algo do tipo. Ouvi-las, normalmente despertam um estado de melancolia mesmo quando tudo vai bem em nossas vidas. Pode ser uma sensação agradável, que propicia reflexão, diferente da alegria - esta, muitas vezes inconsequente, aponta um caminho real para a tristeza.
Meu estado quase permanente de soturnidade tem muitas explicações, com certeza foi gerado na infância e ganhando espaço e solidez através dos anos; nunca fui popular na escola, bairro ou quadra - e nem poderia, eu não conseguia me enquadrar em nada - estava a quilômetros de ser bonito, alto e com aquela inteligência que magnetiza os adjacentes, daí vivi uma parte da vida tentando ser parte de um círculo que nunca me aceitou de fato. Nunca consegui discernir, na real, qual o meu lugar no mundo, tentei uma catarse através das minhas hqs, procurei com elas desafogar algumas mágoas, mas como seria previsível, elas nunca foram lá muito bem aceitas, existe um público, mas ele parece tão disperso que não condigo identifica-lo.
Deprimido boa parte do tempo, mas e daí? Esta semana, estava ouvindo uma velha canção dos Bee Gees (Robin Gibb fará muita falta) e me senti perfeitamente acomodado na lipemania que a letra da música me transmitia, como se só assim eu estivesse a vontade no mundo, totalmente ausente de máscaras. Claro que tenho espaço para o riso, a anedota, a satisfação, situações estas que emergem cada vez que converso com meus irmãos, minha mãe, cada vez que ouço a gargalhada gostosa da minha esposa e acordo todas as manhãs testemunhando os milagres cotidianos de Deus.
Noto pelos comerciais de tv, pelas músicas atuais (muitas de gosto duvidoso) que a moda hoje é estar de bem com a vida, consigo mesmo, como se fosse uma palavra de ordem, enquanto o caos, a prostituição, a violência, a corrupção institucionalizada, a falta de amor ao próximo e a si mesmo grassa numa progressão ciclópica; fique feliz e saia pra balada, pra "pegação", beba (com moderação), faça sexo (com camisinha) e todos estes eufemismos e recomendações para travestir a irresponsabilidade e volubilidade.
Eu gosto de umas boas gargalhadas, mas reivindico o direito de estar triste (sem contaminar ninguém, claro) pois foi com ela que pude criar minhas melhores obras.
Os Evangelhos nos ensinam muitas coisas, e aqui vou dizer algo que eu ouvira de um pastor muito querido a muitos anos atrás e que se não for devidamente entendido pode suscitar falsas conclusões: a sabedoria, o conhecimento, trás tristeza. É interessante notar como a Bíblia afirma que Jesus, sendo filho de Deus, sentiu fome (a passagem da figueira), cansaço (dormiu a sono solto dentro de um barco mesmo em ondas procelosas) e destaca que ele chorou - lembro de pelo menos duas passagens (quando Ele entrou triunfante em Jerusalém e com a morte de Lázaro), mas não cita em nenhum momento que Ele tenha rido. Ué, quer dizer então que Jesus Cristo era sisudo e amargo? Não, é lógico que  Jesus ria, ele frequentava festas onde comia e bebia e com certeza era muito agradável nestes lugares pois era frequentemente convidado, inclusive por pessoas de alta classe social, mas se a Palavra não faz menção a alguma gargalhada do Mestre é porque isto não tem a importância devida para aquele que sente que esta não é a sua pátria.
Basta olhar em volta, ouvir as notícias do planeta, do seu continente, do seu país, do seu estado, da sua cidade, do seu bairro e não raro da sua própria casa, para concluir que uma vez mais a Bíblia está certa quando afirma que melhor é estar na casa do pranto que na casa da alegria, pois ali o homem medita mais profundamente na sua efemeridade.
Bem, o que tem a ver Peter Frampton, os Bee Gees, Jesus, nusic in/out, tristeza e alegria?
Se você não conseguiu sacar as conexões então realmente falhei neste post.





quinta-feira, 26 de julho de 2012

O CABELEIRA ( CENA 09 )




 Isso aí, amados e amadas, mais uma cena de "O cabeleira", um bandido safado que tinha por desculpa ter sido desencaminhado pelo próprio pai, como se na maturidade ele não tivesse discenimento nem poder de escolha para renunciar aos atos de vilania. Hoje em dia também é assim, não é? "Sou um criminoso escroto e covarde porque nasci na favela e não tenho grana pra comprar o mesmo tenis que o playboy da zona sul." Vou te falar, viu, meu! Se depensesse de mim esses vagabundos na cadeia, se quisessem comer, iam ter que ralar muito, leriam apenas o Novo Testamento e só assistiriam aos filmes antigos da Disney como forma de recreação. 


Beijos a todos e a gente segue se falando.


terça-feira, 24 de julho de 2012

O ESPETACULAR HOMEM - ARANHA



Ontem, aproveitando que estava na cidade para comprar material para pintura resolvi assistir ao reboot do "amigo da vizinhança". O filme é bom? É bonzinho. Muito bem feito sem dúvida alguma, mas sei lá, algo não bateu; talvez o problema esteja em mim, não sei se estou velho demais pra suportar os clichês típicos destas películas, principalmente nas ditas cenas românticas, mas tudo me pareceu, digamos, sem alma. Não consegui ver aquele ator (bom ator, diga-se de passagem) como Peter Parker, nem Sally Field como tia May, já Martin Sheen como tio Ben estava impecável, assim como a Gwen Stacy estava perfeita, mas ainda fico com a primeira trilogia dirigida pelo Sam Raimi (mesmo a terceira parte), apesar dos pecados cometidos contra a mitologia do aracnídeo. Se eu fosse palpitar, faria um filme de época, ambientando nos anos 60, período em que foi o herói foi criado, usando de alguns recursos próprios do cinema daqueles tempos, como fotografia e direção de arte por exemplo. Mas como eu disse, é bem realizado, apenas em mim ficou a sensação de que tinha tudo pra ser uma aventura bastante empolgante. No todo é mediano.

Por continuar com o tempo curto, nem deu pra fazer uma arte legal para ilustrar o post, só saiu este esboço rápido.



sexta-feira, 20 de julho de 2012

NOSTÁLGICO.




 Ai, ai, como o tempo passa! Esta rotina de vida nos devora, suga. Quando nos damos conta parecemos um trapo velho usado e abusado. Eu, de quando em vez, me atrevo mirar no espelho procurando encontrar algo do que já fui um dia, quando era mais sonhador e cheio de esperança por dias melhores, e por dias melhores eu entendo que seja ter um tempo para mim mesmo, coisa que não consigo, queria criar mais coisas, expandir meu leque, criar obras que encontrem eco mais profundo num possível público; sair um pouco, gastar horas papeando com um amigo, contemplar um por do sol, ir a um cinema, comer algo fora de casa sem culpa, por pensar que poderia estar em casa trabalhando. O trabalho é importante, dignifica e tal, mas também escraviza; de alguma forma ele é cúmplice do status que temos que alimentar para fazer parte de uma sociedade. Vivemos para consumir e ser consumidos. O triste é que só notamos isto quando não é mais possível retornar, pelo menos no meu caso. Sem querer me vejo me procurando no passado, não nos momentos congelados das fotografias, mas nas sensações, nas emoções várias quando me recordo de quando pegava meus irmãos no colo, dos beijos cálidos da primeira namorada, das conversas e brincadeiras com amigos queridos do longíquo dias que se foram.
Livros, filmes ajudam nessa busca, principalmente as músicas, esta é a arte, na minha opinião, que melhor traduz uma máquina de viajar no tempo. Agora, neste exato momento, no meu som, rola George Harrison (o melhor dos Beatles), e posso me ver em 1979, meses antes da minha vida se tornar um pesadelo completo.
Bem, chega de drama, em dias vindouros, se o Salvador me permitir viver mais, estarei lembrado, quem sabe, com saudades deste momento presente. Assim é a vida.


 A arte de hoje é a capa que criei para o livro de contos do Humberto de Campos. Foi inspirada numa das narrativas deste fantástico escritor e jornalista. Esta cena, com eu a senti, traduz o espírito da maioria das histórias.


Tenham todos um bom fim de semana.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O CABELEIRA ( CENA 08 )



Acordando cedo. Cabeça pesada, doendo. Manhã chuvosa. Dia de consulta no médico. Cardiologista. Verônica marcou à minha revelia. Estou de saco cheio de consultórios médicos. Perde-se tempo demais. Gente demais. Gosto de solidão. Médico simpático, porém econômico nas palavras. Melhor assim. Conversa é para os amigos. Pressão um pouco alta. Não uso medicação, ele prescreve uma. Algo mais pra encher o saco. Marca um ecocardiograma e um dopler (sei lá o que é isso) pra daqui a 15 dias. Ok, temos que cuidar da saúde.
Almoço muito bom (como sempre). Aguardando o motoboy da editora com o novo livro que terei que ilustrar. Não apareceu. Péssimo. Significa atraso. Terei que ligar cobrando. A tarde tediosa vai morrendo. Não trabalhei hoje. A cabeça continua doendo. Uma dor leve me lembrando que a cabeça existe. O estômago reclama por um lanche vespertino. Cuidarei disso assim que sair daqui. O desenho de hoje é mais uma imagem de "O Cabeleira". É bom falar com vocês.


domingo, 15 de julho de 2012

O DIA EM QUE CONHECI O RAUL SEIXAS.





A primeira vez que ouvi uma música do Raul Seixas deve ter sido em 1972. Uma voz monótona no rádio cantava sobre um sujeito que estava insatisfeito com tudo, um "chato que não achava nada engraçado" e criticava os conformados com sua vidinha de classe média baixa, talvez o que chamem de "classe C" hoje em dia. A canção em questão era OURO DE TOLO (puta título, hein!?!), mas eu, um gurizinho, não sabia disso, nem que era um tal de Raulzito que cantava. Pensando bem, hoje em dia pareço muito com o personagem da música, com a diferença que aquele ainda tinha "muitas coisas pra conquistar", enquanto eu já não me preocupo mais com isto.
Acho que a segunda música que me chegou aos ouvidos foi AL CAPONE, desta vez já sabia quem era o cantor. A seguinte foi GITA, aí virei fã. Eu ficava com os ouvidos colados no rádio, esperando o momento que iam toca-la. Com muito custo comprei um compacto simples. Rodava numa vitrolinha mambembe que tínhamos em casa. O lado B da bolachinha era uma canção pouco conhecida chamada NÃO PARE NA PISTA. Ouvia aquele disquinho a exaustão!
A persona do Raul não era algo que passasse batido, aquela barba, boina e óculos escuros revelavam uma figura ímpar, mas pouco popular. Era difícil rotular suas canções, que conseguiam ir do rock ao baião, do folk ao brega, do bolero aos ritmos folclóricos, isto quando não misturava tudo num mesmo caldeirão. As pessoas não sabiam se gostavam daquilo, acho que mesmo com todo o sucesso daquele período ele nunca foi devidamente valorizado e aceito.



Em 1975, em Brasília, morando provisoriamente no Brasília Pálace Hotel, certa manhã, na portaria, eu estava próximo ao balcão de atendimento quando de longe avistei uma figura magra e de baixa estatura, trajando um macacão de brim, sem camisa. Intuí que aquele era o cantor que tanto me fascinava. Digo isto porque ele estava totalmente descaracterizado naquele momento, sem a boina e os óculos de sol. Me lembro do rosto jovial, olhos miúdos, bigode, cavanhaque e cabelos cacheados.
Mesmo sendo de uma timidez patológica, eu perguntei: " Você é o Raul Seixas?" A resposta foi afirmativa, embora não lembre exatamente de que maneira ele disse. Recordo que sorriu, perguntou meu nome, e sentou-se comigo por ali, as lembranças são vagas, mas ele quis saber se eu acreditava em discos voadores, naquela época eu era deslumbrado com o assunto, ele disse algo como ir a Pedra da Gávea para ver ovnis. Subitamente ele se levantou, disse que já voltava e chamou por um sujeito de terno e gravata que passava pelo local, "Hei, Negôôô...", ele tinha essa mania, chamar as pessoas de "nego". Não voltou, claro, e eu não dei muita importância ao assunto, aquele encontro não alterou nada na minha vida e eu implicitamente já tinha esta consciência, pessoas são pessoas, comem, bebem, dormem, trepam, cagam, não e nada demais; o que elas criam e como isto nos toca é o que importa, sempre fui assim. Mas o que achei curioso, e o que até hoje me espanta, é o fato de um cara como ele ter perdido tempo, ainda que alguns minutos, para falar amenidades comigo, um mirrado e abestalhado menino de 12 anos!



Não muito tempo depois, já morando na SQN 104, comprei um compacto duplo com as seguintes músicas,
MEDO DA CHUVA, TREM DAS SETE (minhas preferidas de todos os tempos, gosto delas até hoje), COMO VOVÓ JÁ DIZIA e SOCIEDADE ALTERNATIVA.
Tempos depois o Raulzito me surpreenderia de novo com MALUCO BELEZA e me desapontaria alguns anos mais tarde com o CARIMBADOR MALUCO e o ROCK DAS ARANHAS, sei lá, sempre achei que ele tinha talento demais pra bobagens deste tipo.
Só vim possuir um LP do Raul quando já estava trabalhando, era um duplo contendo vários sucessos e uma outras tantas obscuras, como THE DIARY, do Neil Sedaka, cantada num inglês impecável.

Com o passar dos anos, embora achasse legal coisas como MEU AMIGO PEDRO e o DIA EM QUE A TERRA PAROU, fui "descurtindo" Raul Seixas, fui me cansando. Acho que o que me motivou a isto foi tomar consciência de certas coisas. Não vale a pena falar muito a respeito delas, mas me saturei de escutar  comentários jocosos com o nome de Jesus Cristo.
Pra vocês entenderem direito, foi como se um amigo pessoal, que era bem recebido em minha casa, saísse de lá falando mal dos meus pais, da minha filha, o objeto de amor maior, enfim.

Durante a década de 90 em São Paulo fiz um sem número de ilustrações para algumas editoras pequenas. A Nova Sampa era uma que regularmente me encomendava trabalhos, imagens para revistas-poster, na maioria das vezes. Fiz uma muito interessante do Raul que virou capa e poster interno. Nunca recebi a revista, até que um dia eu a encontrei numa banca próximo à Praça da República. Comprei. Seria legal postar aquela arte aqui com este texto, mas a tal publicação deve estar em alguma pasta na casa de minha mãe. Fico devendo.
Um pouco depois me encomendaram uma pintura para a cobertura de um livro que estavam escrevendo sobre ele. A arte nunca voltou para as minhas mão e nem sei se o livro foi publicado.



O final da carreira e da vida do Raulzito, foi um tanto deprimente como todos nós sabemos, mas sem sombra de dúvida, suas criações permanecem e nunca houve alguém que fizesse algo neste estilo. Muitas destas canções ainda me trazem boas recordações, como daquele encontro de poucos minutos em 1975.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

RABISCO.



As vezes, quando estou executando uma arte qualquer, calha de sobrar nanquim no recipiente, para não desperdiçar um material que não é barato, eu faço um rabisco qualquer num papel sem nenhum esboço prévio só pra ver o que sai. Alguns dias atrás o que brotou foi isto que vocês conferem hoje.
A correria por aqui continua acelerada.
So long.  


segunda-feira, 9 de julho de 2012

O CABELEIRA ( CENA 07 ).





Hello, boys and girls, o papo é o mesmo, era pra eu sentar aqui e digitar um texto legal que eu tinha na cabeça, mas uma série de demandas me impediram como tem sido nos últimos meses, mas não esquentem, esta tal ideia está guardada em minha mente e não será esquecida, pelo menos não o básico dela. Agora é só aguardar um tempo legal e escrever, tenho também dois contos lutando pra sair da minha cachola e chegar à vista de vocês, mas tudo a seu tempo.

Esta é mais uma arte de "O Cabeleira", e é até propicio que eu poste sobre ele hoje; isto porque algum vizinho meu deve ter baixado a discografia completa do Luiz Gonzaga (ele estaria completando 100 anos este ano) e tem tocado em bom volume o dia inteiro. A maioria das canções eu nunca tinha ouvido, são centenas. Gosto do Gonzagão, não sou um fã de carteirinha, mas não dá pra resistir a alguns clássicos (menos Asa Branca, esta é que nem Yesterday dos Beatles, gosto, mas não aguento mais!)

Por volta de 1975, já morando na SQN 104, em Brasília, meu pai tocava muito Luiz Gonzaga na vitrola, dá pra curtir umas saudades daqueles idos. Mas na boa, o dia inteiro também fica difícil, mas não quero deixar meu lado reclamão aflorar hoje, então fiquemos por aqui.

O que tem a ver o Cabeleira e Luiz Gonzaga? Eu... é...bem, nada... eu acho, exceto que os dois nasceram em Pernambuco.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

CARICA DO EDU.

Esta caricatura foi feita meio as pressas pelo fera Luciano Felix durante o evento de lançamento do álbum do Zé Gatão pela PADA em agosto do ano passado. Quase um ano depois resolvo posta-la aqui. Nem eu sei o porque de tanta demora, a correria do dia-a-dia, acho, faz essas coisas. Valeu Luciano, pela homenagem!

A todos, um bom descanso no fim de semana.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

PÃES E GIZ DE CERA.


Um amigo e editor de São Paulo me enviou uma pequena foto por e-mail e pediu-me um desenho passo a passo com a técnica de pintura com lápis cera, ferramenta de trabalho que nunca uso. Quando mais jovem eu me aventurava nestes materiais, digamos, alternativos. Fiz algumas ilustrações com giz de cera, mas não me empolgou, de forma que nunca mais fiz nada com eles. Eles não permitem detalhes como estou acostumado, nem o degradê que tanto me atraem em trabalhos coloridos. Mas de qualquer forma o resultado fica interessante, esta com cores quentes me satisfez.
Estou pensando numa série de desenhos com um tema que tenho na cabeça, como envolve cenas violentas talvez sejam melhor retratadas aos borrões, para isto, notei que o giz de cera parece ser ideal. Quem sabe? Na ocasião, veremos.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

O CABELEIRA ( CENA 06 )



Bom dia a todos.
Madruguei hoje, cinco e pouco e o sono me fugiu. Porque? Nem eu sei. Tantas coisas. Na verdade nenhuma delas vale o descanso perdido, mas que se pode fazer? Não comandamos as coisas do inconsciente.
O dia raiou e felizmente tenho muito trabalho pra executar, e quanto mais cedo começo, mais tarde  termino. Irônico? Um tanto. Eu só queria que meus traços fossem mais bem pagos pra eu não ter que correr assim, já entrando na casa dos 50; mas é a vida, não há como retroceder.

Fica aí mais uma cena do livro "O Cabeleira" e meus votos de que todos vocês tenham uma ótima semana.

    

RESENHA DE ZÉ GATÃO - SIROCO POR CLAUDIO ELLOVITCH

 O cineasta Claudio Ellovitch, com quem tenho a honra de trabalhar atualmente (num projeto que, por culpa minha, está bastante atrasado) tem...